Avanços buscam tornar o câncer tratável como outras doenças crônicas
Poucas áreas da medicina e da farmacologia têm evoluído tanto como a dos tratamentos do câncer. Prevenção e precocidade nos diagnósticos continuam a ser fatores fundamentais e, nos casos de doença metastática, a combinação de terapias tem contribuído para que os pacientes vivam por mais tempo e com qualidade de vida, como acontece com portadores de doenças crônicas como a hipertensão arterial controlada.
Nessa combinação podem entrar cirurgias, radioterapia, quimioterapia tradicional e abordagens mais recentes, como terapia-alvo e imunoterapia.
A Daiichi Sankyo é uma indústria farmacêutica global que nasceu no Japão e hoje está presente em 24 países. “Com mais de cem anos de expertise científica, a Daiichi Sankyo atua em pesquisa e desenvolvimento de forma colaborativa sob estratégias unificadas. Em 2016, estabelecemos a nossa Visão 2025 de ser uma empresa farmacêutica global inovadora com vantagem competitiva em oncologia. Assim, focamos globalmente em acelerar pesquisas no desenvolvimento clínico de novos tratamentos oncológicos. Com 14 centros de pesquisa e desenvolvimento em 8 países, construímos relacionamentos sustentáveis com instituições e empresas parceiras por meio de alianças abertas, para maximizar os aprendizados e os pontos fortes de cada um. No Brasil, estamos engajados em trazer novos estudos -além de expandir os em andamento- em renomadas instituições focadas no tratamento do câncer, visando melhorar a qualidade de vida e oferecer novas oportunidades aos pacientes”, afirma Gabriela.
O câncer é resultado de uma divisão e multiplicação descontrolada de células. Para manter o corpo funcionando, trilhões de células se dividem e se multiplicam, em um processo contínuo de renovação. Quando ocorre um descontrole nesse processo, pode se formar um tumor, que será maligno se tiver a capacidade de se espalhar para tecidos próximos, em um processo denominado infiltração, ou atingir outros órgãos, a metástase.
O câncer é uma das principais causas de morte no mundo, sendo responsável por quase 10 milhões de vítimas em 2020¹.
A tendência, na grande maioria dos casos, é de o câncer se espalhar por todo o corpo, se não for tratado. “As pesquisas sempre se direcionam na busca de novas opções de estratégias terapêuticas. Mais recentemente, os ADCs representam uma dessas novidades para algumas neoplasias em fases mais avançadas, como, por exemplo, alguns tipos de câncer de mama”, afirma Gabriela.
ADC é a sigla em inglês para conjugado anticorpo-droga. É uma terapia personalizada que usa um biomarcador como alvo para o tratamento. É conhecida entre os médicos como uma estratégia Cavalo de Tróia, porque o anticorpo carrega dentro dele uma droga que só vai ser ativada quando o anticorpo se ligar à célula doente.
Já disponível para alguns casos no Brasil, o ADC pode revolucionar a jornada do paciente oncológico metastático, melhorando a qualidade de vida e prolongando a sobrevida significativamente. “É uma inovação tecnológica personalizada sendo usada para tratar pacientes com câncer de modo eficaz, associada a menos eventos adversos debilitantes, tão ruins para a vida cotidiana deles”, afirma Gabriela.
Evolução no tratamento do câncer
Referência: 1. uicc.org/news/globocan-2020-new-global-cancer-data