O papel do mapeamento genético na medicina

24 de agosto de 2021

Noticia interna

O desenvolvimento da engenharia genética possibilitou o reconhecimento de diversas doenças por meio do mapeamento genético. Conheça as principais vantagens do uso de novas tecnologias na medicina.

A engenharia genética trabalha os pilares da biotecnologia e da medicina de precisão aplicados ao genoma humano. Compreende um conjunto de técnicas de manipulação do DNA, com objetivo de aprimorar e reestruturar a genética de determinada espécie.

Os avanços da medicina e da engenharia genética possibilitaram, por meio do mapeamento genético, que o DNA fosse decifrado, identificando genes causadores de determinadas doenças.

Hoje, a engenharia genética se faz presente em diversas áreas da medicina, em especial, no diagnóstico e tratamento das doenças. Os maiores ganhos estão associados ao reconhecimento das doenças raras e a possibilidade de aplicar a terapia adequada para cada paciente.

Por que o mapeamento genético é importante?

As doenças raras continuam desafiando muitos médicos. Nesse processo, a medicina segue desenvolvendo diagnósticos cada vez mais precisos e precoces, para que o paciente inicie o acompanhamento o quanto antes.

A partir da medicina de precisão e das técnicas de engenharia genética, as doenças raras começaram a ser identificadas. Isso tornou possível, inclusive, reconhecer a predisposição a algumas doenças.

Quando as alterações genéticas são detectadas em pacientes e identificadas como possíveis agentes de uma doença, existe a oportunidade de tratá-la ao nível genético, com intuito de curá-la antes mesmo do seu desenvolvimento.

Não utilizar as estratégias da engenharia genética associada à medicina de precisão retarda o diagnóstico e piora o prognóstico do paciente, prejudicando na evolução do tratamento.

Quais são os principais benefícios do mapeamento genético?

O mapeamento genético confirma de forma definitiva o diagnóstico das doenças raras e comuns. Quando a alteração é encontrada no gene causador das doenças, a associação com os sintomas e o histórico do paciente também são confirmados.

Em algumas situações, dependendo da alteração identificada nos exames de mapeamento genético, é possível prever a gravidade da doença, formas de manifestação clínica e a resposta aos tratamentos.

Ter acesso a todas essas informações permite ao médico determinar um tratamento personalizado, com medicações específicas, reduzindo falhas e reações adversas ao medicamento utilizado.

Esses avanços já fazem parte no diagnóstico, prevenção e tratamento de algumas doenças. Em oncologia, o mapeamento genético permite detectar o aumento de formas de certos tipos de câncer, impulsionando a medicina preventiva de precisão.

Além disso, o mapeamento genético substitui alguns exames diagnósticos, muitas vezes reduzindo o custo total com a investigação médica e o tempo de espera para o diagnóstico final.

Outro ganho está relacionado ao aconselhamento genético. O termo engloba o processo no qual pacientes e seus familiares, já diagnosticados com doenças raras ou comuns, são aconselhados por profissionais da área. O objetivo é estimar a probabilidade de transmitir a doença aos descendentes.

O mapeamento genético auxilia médicos e outros profissionais de saúde a identificar carências do organismo, sensibilidades alimentares ou fisiológicas e até determinados comportamentos. Hoje, já é um importante instrumento para procedimentos clínicos e conduta médica.

Estar alinhado às novas tecnologias da engenharia genética coloca os médicos um passo à frente na prática clínica. Entender o mapeamento genético e suas aplicações conduzem os profissionais da área a praticarem a medicina de precisão, favorecendo na evolução do paciente.

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